Os testes clínicos tradicionais de audição muitas vezes não conseguem diagnosticar pacientes com uma forma comum de dano no ouvido interno que poderia ser detectado através de testes comportamentais mais desafiadores. É o que afirma o resultado de um estudo realizado por uma Universidade de Buffalo (U.B.).

    Entenda melhor

    A razão pela qual algumas formas de perda auditiva podem não ser reconhecidas na clínica é que a audição envolve uma parceria complexa entre a orelha e o cérebro, Dessa forma o sistema auditivo central pode compensar danos significativos na orelha interna, aumentando o controle de volume, superando parcialmente a deficiência, explica Richard Salvi – Professor de Distúrbios comunicativos, diretor do Centro de Audição e Surdez da U.B. e principal autor do estudo. "Você pode perder metade ou até mesmo três quartos de suas células ciliadas que transmitem informações ao cérebro e ainda possuir um audiograma normal. Mas as pessoas com este tipo de dano têm dificuldade para ouvir em determinadas situações, como por exemplo, conversas em uma sala com muito ruído. Mesmo assim seus limiares parecem normais. Então eles são enviados para casa." – Disse Richard Salvi. O som é convertido em atividade neural pelas células ciliadas internas na parte auditiva da orelha, chamada cóclea. Para pessoas com perda de células ciliadas, o som não é fielmente convertido em atividade neural na cóclea. No entanto, essa atividade enfraquecida é ampliada progressivamente à medida que viaja ao longo da via auditiva central para o colículo inferior. Quando atinge o córtex auditivo, tudo está em hiperatividade porque o cérebro reconheceu um problema e agiu de tal maneira para supri-lo."Uma vez que o sinal fica alto o suficiente para ativar alguns neurônios, é como se seu cérebro tivesse um aparelho auditivo que aumente o volume." – Explicou Richard Salvi.  

    Por fim

    Não está claro quantas pessoas podem ter esse tipo de perda de audição, mas Salvi diz que é uma queixa comum ter dificuldade de ouvir em ambientes ruidosos à medida que as pessoas envelhecem. As conseqüências perceptivas incluem audição aparentemente normal para testes administrados em configurações silenciosas, mas adicionar ruído de fundo geralmente resulta em déficits no reconhecimento de sons.

    "É por isso que a forma como estamos medindo a audição na clínica pode não ser adequada para formas sutis de perda auditiva", diz um dos co-autores do estudo, Benjamin Auerbach, um médico pós-doutorado no Centro de Audição e Surdez da U.B.

    Além de informar como os testes de audição são realizados, Auerbach sugere que esta compensação feita pelo cérebro para suprir a perda auditiva, pode estar causando ou contribuindo para outros distúrbios perceptuais auditivos, como o zumbido, muitas vezes descrito como um apito nos ouvidos, ou hiperacusia, condição que faz com que os sons diários moderados sejam percebido como intolerantemente alto.

    "Se você tiver ganho excessivo no sistema auditivo central, isso pode resultar na sobre amplificação do som ou mesmo fazer o silêncio soar como ruído", diz Auerbach.

     Fonte: http://www.audiologyonline.com/releases/few-studies-consider-hearing-loss-20038

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