A perda auditiva afeta diversas pessoas no mundo todo. Estima-se que só no Brasil cerca de 9,7 milhões de brasileiros possui algum tipo de deficiência auditiva. Desses, quase um milhão são crianças e jovens de até 19 anos.
A perda auditiva afeta negativamente a vida de várias maneiras e se não for tratada pode resultar em diversos problemas adicionais, entre eles o aumento do cansaço, tensão muscular, dor de cabeça, sentimento de solidão, angústia ou tristeza, maior probabilidade de desenvolver o Mal de Alzheimer e aumento do risco de quedas devido ao comprometimento do labirinto.
Além disso, outras pesquisas mostram que a perda auditiva pode causar declínio cognitivo, causados pela perda de memória, falta de atenção, e dificuldades relacionadas ao raciocínio lógico.
Com base nesse contexto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) elegeu os cuidados com a saúde auditiva uma das prioridades para este século.
Direto ao ponto
Em uma pesquisa realizada pela OMS, de 2013 a 2015, a surdez ocupou o quarto lugar na lista de doenças com mais impacto no índice de qualidade de vida da população, ficando à frente da deficiência visual, problemas de locomoção e outras 345 doenças.
Dentre os fatores que podem justificar o aumento de casos de surdez precoce estão os maus hábitos, como ouvir música alta no fone de ouvido, estar frequentemente exposto a sons altos em festas e shows, horas no trânsito barulhento das grandes cidades, exposição frequente a ambientes ruidosos, como indústrias e construções, o envelhecimento da população e a utilização de medicamentos ototóxicos.
Outros dados revelados pela própria organização mostram que problemas de audição provocado por causas diversas afetam 466 milhões de pessoas no mundo, dos quais 34 milhões são crianças.
Fonte: http://deficienciaauditiva.com.br/